O cenário dos crimes, na década de 90, foi Guaratuba, cidade do litoral paranaense. Na época, o desaparecimento de duas crianças e os corpos, posteriormente encontrados, pareciam envolver rituais religiosos e sacrifício humano. Foram acusadas de participar dos assassinatos Celina Abagge, esposa de Algo Abagge, prefeito na época, e a filha, Beatriz Abagge, além de pessoas ligadas à família.

No primeiro julgamento, realizado em 1998, Beatriz e Celina foram absolvidas. No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão e conseguiu um novo julgamento. Apenas Beatriz foi julgada novamente, já que Celina tinha 70 anos e o crime estava prescrito em decorrência da idade dela. Em 2016, Beatriz teve o perdão da pena concedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná, mesmo tendo sido condenada a 21 anos de prisão.

O caso, cercado de polêmicas, teve áudios descobertos pelo podcast "Projeto Humanos" que mostraram que houve tortura contra as Abagge, para que elas confessassem o crime. Após a repercussão, o Governo do Paraná publicou uma carta oficial pedindo desculpas a Beatriz Abagge, uma das condenadas pela morte de Evandro.

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