“Este volume adicional significa algo como toda a soja exportada em 2020, pelos Portos de Paranaguá e Santos juntos”, exemplifica Arnt. Ela esclarece que para atender este volume não bastam reformas. “Precisamos prover capacidade operacional em grande escala. Se não observarmos esta oportunidade, as cargas podem ser redirecionadas para Santos e Santa Catarina, impondo maiores custos logísticos para os produtores paranaenses”, sinaliza. j4424
O grande diferencial do Porto Guará será atender navios de maior porte e com operações que trarão maior velocidade no carregamento de navios e maior agilidade na descarga de vagões e caminhões.
Projeto como complexo logístico rodoferroviário integrado a um complexo portuário, o Guará será a menor distância entre o mar e a terra. Ficará a mil metros da ferrovia e a 1.400 metros da rodovia. A área total do terreno, onde será construído o porto, tem 2 milhões de metros quadrados. Desse total, 40% terão que ser preservados. A área operacional ocupará 1,2 milhão de metros quadrados.
Serão disponibilizados mais de 21 km de ferrovias permanentes, formando a maior pera ferroviária (pátio em formato circular que possibilita o transbordo da carga sem a necessidade de manobras e desmembramento do trem) dos portos brasileiros.
O projeto poderá elevar a capacidade dos portos do Paraná para mais de 80 milhões de toneladas ano, permitindo o crescimento contínuo do corredor do agronegócio paranaense, resgatando cargas hoje direcionadas a portos vizinhos.
Os outros terminais que tiveram seus projetos autorizados pelo Ministério da Infraestrutura serão construídos nos portos de Ponta de Pedras (PA), Santos (SP), Santarém (PA) e Manaus (AM). O investimento total previsto é de R$ 10,5 bilhões.
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