Em resposta, Hussein Bakri disse que a contratação de temporários para agilizar licenciamentos ambientais irá beneficiar pequenas, médias e grandes empresas, e que não há nenhum interesse específico. “Alguns tem na veia ideológica o não desenvolvimento”, afirmou o líder da base. t5v1t

Ele também reclamou de argumentos da oposição colocados ao longo do debate. Para Bakri, não está correto apontar que um empregado contratado de forma temporária estaria mais vulnerável a pressões indevidas, diferente daquele com estabilidade garantida pelo concurso público. “A oposição está fazendo um exercício de futurologia. Dá a impressão de que quem vai assumir são pessoas despreparadas, incompetentes e corruptas. Se alguém agir errado, vai para a Justiça. Não vamos antecipar condenação. Existem promotores de Justiça com lupa. E nós mesmos seremos fiscais”, disse ele.

Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, o deputado estadual Nelson Justus (DEM) seguiu a mesma linha. “Alguém vai imaginar que alguém tenha a desfaçatez, a coragem, de cometer algum deslize hoje a nível ambiental? Porque o Ministério Público está de lupa, de olho, e às vezes alguns promotores de Justiça até exageram. O governo estadual não quer ar a boiada. Há, sim, pressa para que as coisas efetivamente aconteçam. As coisas no IAP não andavam e não andam. Tem licenças lá que estão embolorando. É urgente sim”, defendeu Justus.

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Para a Gazeta do Povo, a Sedest informou que hoje há 65 funcionários (agentes profissionais) habilitados para atuarem nos procedimentos de licenciamento ambiental e que, para atender a demanda de pedidos de forma adequada, seriam necessários no mínimo 160 agentes profissionais. Também disse que há atualmente 7.223 procedimentos aguardando análise na pasta.