Outra novela: Corredor Marechal Floriano Peixoto 674k1o
A situação é ainda mais complicada na obra da requalificação da Av. Marechal Floriano Peixoto e da Avenida das Américas, em São José dos Pinhais. Ela também deveria estar totalmente concluída antes da bola rolar no Mundial de 2014, mas segue inacabada.
A Empo também era a responsável e chegou a receber R$ 23 milhões pela obra. A nova licitação escolheu o consórcio GDS, ao valor de R$ 5,6 milhões, para conclusão dos serviços. No entanto, problemas judiciais impediram o reinício dos trabalhos. Uma das empresas participantes da concorrência entrou na Justiça contestando o processo.
Resultado: uma terceira licitação foi realizada no início de 2019. Agora, a Comec fala em retomar as obras no segundo semestre, segundo o presidente do órgão. “Estamos finalizando neste mês um novo processo licitatório e deveremos dentro dos próximos 20 dias a ordem de serviço. Ou seja, todo os esforços estão sendo feitos para que esse ramal tenha os trabalhos retomados no segundo semestre”, diz Gilson Santos.
Um mês após a divulgação do relatório do TCE, o governo do Paraná anunciou, na última sexta-feira (7), a criação de um grupo de trabalho para dar andamento às obras que estão paralisadas. Os integrantes terão a missão de elaborar um plano de retomada e estabelecer prazos de conclusão.
“Já temos 27 obras com previsão de retomada e agora o grupo que formamos vai se concentrar em avaliar a questão orçamentária e jurídica de cada uma e estabelecer um cronograma de trabalho para a conclusão”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, em entrevista à Agência Estadual de Notícias, do governo.
A istração estadual ainda não definiu um prazo para a apresentação de resultados. Por enquanto, as várias secretarias e órgãos envolvidos devem indicar os integrantes da equipe. Uma primeira reunião deve acontecer até o final do mês.
Além das obras estaduais, o relatório do TCE identificou 94 intervenções de responsabilidade dos municípios. Dentre elas, 51 já contam com alguma previsão de retomada. Segundo o Tribunal, do custo global dos projetos municipais, que chega a R$ 410 milhões, cerca de 49% já foram pagos.
Em Curitiba, o TCE identificou cinco obras paralisadas. A maior delas é a de macrodrenagem para o controle de cheias na bacia do Rio Pinheirinho. De acordo com o Tribunal, o motivo da paralisação seria o “trâmite de processo de reprogramação de serviços”.
Em nota, a Secretaria Municipal de Obras Públicas negou que as intervenções no rio estejam paradas e informou que a avaliação do TCE se baseou em uma questão burocrática ligada à medição da obra. Segundo a prefeitura, por “questões istrativas e de reprogramação do ree de recursos pelo agente financiador (a Caixa Econômica Federal), as últimas duas medições deixaram de ser emitidas, ficando o Tribunal de Contas do Estado do Paraná sem o registro do andamento da obra”.
A istração municipal afirmou que, em 15 dias, as questões istrativas estarão regularizadas.