Os EUA também têm contribuído para a resistência dos ucranianos e deve anunciar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de US$ 2 bilhões, incluindo tanques, sistemas de defesas aéreos Patriot, armamento teleguiado e munição para combate. A compreensão dos líderes ocidentais é a de que, como ressaltou Scholz, a invasão da Ucrânia não é apenas uma questão europeia, mas uma “violação flagrante dos direitos internacionais e da ordem internacional”. 5l6327

Embora sempre seja realmente preferível que a resolução de conflitos seja feita pela via pacífica, é, no mínimo, ingenuidade acreditar que uma simples conversa entre Putin e Zelensky, como sugeriu Lula, teria resultado positivo neste momento. Putin já deixou claro, mais de uma vez, que o que lhe interessa é a rendição da Ucrânia e desistência sobre os territórios invadidos.

Hoje, o apoio estrangeiro à Ucrânia é a única maneira de frear o avanço russo e criar condições para que uma real negociação, em que a Ucrânia tenha sua integridade territorial e política restabelecida. Se Lula não quer enviar armas para que os ucranianos continuem resistindo às investidas russas, que pelo menos não tente justificar sua posição com falácias e frases feitas.