Neste momento de intensificação da pandemia, com estados e municípios restringindo o funcionamento das empresas, a prioridade é a preservação dos empregos atuais; o governo prometeu, mas ainda não formalizou a nova edição do programa que permite a redução de emprego e jornada, ou a suspensão do contrato de trabalho. E não se sabe ainda em que grau a nova rodada do auxílio emergencial, com parcelas menores e pago a menos pessoas, afetará o consumo, a demanda e, consequentemente, a atividade econômica e o mercado de trabalho.

Mesmo assim, é preciso começar a pensar desde já em como integrar tamanho contingente ao mercado de trabalho, do contrário o país estará desperdiçando o potencial de dezenas de milhões de pessoas. A vacinação em massa é apenas a porta de saída para o constante abre-e-fecha causado pela Covid-19; ela impede mais quebradeira e demissões, mas não gera postos de trabalho por si só. O desemprego (e suas variantes, como o subemprego) está entre as maiores mazelas econômico-sociais que podem atingir uma sociedade; reduzi-lo, com incentivos às contratações e outras medidas que revitalizem o mercado de trabalho, tem de ser a próxima batalha a ser travada por todo o Brasil assim que a pandemia for vencida.

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