Pois que arregace as mangas, já que os brasileiros não elegeram um presidente para ficar se lamentando e jogando nos outros a culpa de sua própria inação. Que envie ao Congresso as reformas – todas elas – e as privatizações, que brigue por elas, que saiba articular em torno de uma maioria parlamentar sólida para aprová-las, que ouça mais sua equipe econômica e menos a ala populista e gastadora, que não tenha medo de tomar decisões necessárias, ainda que impopulares. Em dois anos não será possível “desquebrar” o Brasil, mas é tempo suficiente para montar o alicerce que, mais adiante, permitirá ao país sair do buraco – e, por que não?, achar as dezenas de bilhões de reais para cumprir a promessa de reajustar a tabela do IR. Só que, para isso, é preciso coragem.

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