O adiamento só servirá de algo se der tempo ao relator para construir o consenso que realmente importa: consenso em torno da necessidade de enfrentar as amarras que fizeram do Estado brasileiro um ente mastodôntico que vive em função de manter a si mesmo, em vez de servir ao cidadão por meio da oferta de serviços de qualidade proporcional ao que retira da sociedade por meio dos impostos. O poder público brasileiro gasta muito e gasta mal, e qualquer “consenso” que mantenha esse estado de coisas é um desserviço ao país.