O MST opera sem qualquer identidade jurídica. Quem produz alguma coisa são os assentados, enquanto o movimento invade terras para formar cooperativas com CNPJs e receber recursos de contratos com o poder público, enriquecendo sua elite à custa do suor e esperança dos acampados. Aliás, o MST não tem interesse algum em transformar acampado em assentado. Esse é exatamente o grande motivo de vários conflitos internos, pois ninguém aguenta ar anos sendo enrolado e o documento definitivo de propriedade nunca chegar. Uma vez dentro, o indivíduo vira refém de uma engrenagem complexa de doutrinação e dominação.
A conivência do governo Lula, lotando superintendências do INCRA com militantes do MST e apoiando invasões de terra é o ponto alto dessa farsa. Quem realmente define a função social da terra neste país? O MST, com suas práticas ilegais e imorais?
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A discrepância no tratamento de atos do MST em comparação com outros movimentos sociais e protestos demonstra um problema profundo de dois pesos e duas medidas na aplicação da justiça e na memória histórica do país. Incidentes graves, como o ataque ao STF em 2014 e o assassinato do cabo Valdeci Lopes, morto em Porto Alegre durante confronto com os sem-terra nos anos 90, permanecem sem a devida responsabilização, enquanto o MST recebe homenagens.
Defendemos a valorização da agricultura familiar e do trabalho árduo dos verdadeiros heróis do campo, que, dia após dia, lutam para produzir e sustentar não só suas famílias, mas o país inteiro.
A concessão de honrarias ao líder de um movimento marcado por atos criminosos é um insulto à população brasileira. Em vez de premiar o terror e a ilegalidade, deveríamos celebrar o trabalho honesto e produtivo no campo, defender o direito à propriedade privada, a vida, a dignidade e, acima de tudo, nossa liberdade.
É hora de reavaliar nossos valores e honrarias, colocando em destaque aqueles que verdadeiramente contribuem para o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar e o progresso social. Que a razão e a justiça prevaleçam, rejeitando qualquer forma de glorificação de práticas que ameaçam os pilares da nossa sociedade.
Martim Todesco Adreani (Capitão Martim) é deputado estadual pelo Republicanos-RS.