“O extenso programa de repressão da China inclui severas restrições às liberdades religiosas, o uso de trabalho forçado, detenção em massa em campos de internamento, esterilizações forçadas e a destruição combinada da herança uigur”, diz a declaração. q2pu
A declaração também pede o “ir” à província para que investigadores independentes das Nações Unidas, jornalistas e diplomatas estrangeiros possam investigar em detalhe os abusos.
Quanto às sanções, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou-as a duas autoridades chinesas por envolvimento "em sérios abusos de direitos humanos contra minorias étnicas" na região de Xinjiang, segundo comunicado.
De acordo com a nota, os alvos das punições serão o secretário do Comitê do Partido do Corpo de Produção e Construção de Xinjiang (XPCC), Wang Junzheng, o diretor do Departamento de Segurança Pública de Xinjiang (XPSB), Chen Mingguo.
"O Tesouro está empenhado em promover a responsabilização pelos abusos dos direitos humanos do governo chinês, incluindo detenção arbitrária e tortura contra uigures e outras minorias étnicas", salientou a diretora do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros Andrea M. Gacki.
A União Europeia por sua vez afirmou que impôs sanções a quatro autoridades chinesas e ao departamento de segurança pública da região por envolvimento em violações dos direitos humanos contra muçulmanos uigures. As medidas incluem proibições de viagens e congelamento de ativos – essas são as medidas mais significativas desde o embargo de armas após os assassinatos de 1989 na Praça Tiananmen.
A China respondeu rapidamente, colocando medidas semelhantes contra uma longa lista de seus críticos europeus.
Nem a UE nem as listas britânicas incluem o principal funcionário do Partido Comunista Chinês na região, Chen Quanguo, que foi citado em sanções mais fortes dos EUA no ano ado.