Durante a missão, o propulsor usado pelo veículo espacial explodiu e a SpaceX perdeu contato com a cápsula. A empresa itiu que isso não era programado, mas afirmou que sabia da possibilidade de um incidente. "Sabíamos que havia uma chance de o propulsor não resistir. Mas vamos pegar estes dados e descobrir como tornar o propulsor melhor", disse a apresentadora da SpaceX durante a transmissão do lançamento.
A empresa de Elon Musk concluiu este lançamento crítico cerca de sete meses após a explosão no ar do primeiro teste, cerca de quatro minutos após a decolagem, que foi causada propositalmente pela SpaceX porque o impulsionador Super Heavy e a cápsula Starship não conseguiram se separar.
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O monumental foguete Starship, concebido para chegar à Lua e a Marte, e com o qual a Nasa conta para o seu programa Artemis de regresso à Lua, deverá fazer uma volta quase completa em torno da Terra, no espaço de uma hora e meia, antes de cair no Pacífico, perto do Havaí. A SpaceX havia antecipado que o desafio de hoje era a separação entre propulsor e cápsula e esclareceu que uma possível nova falha no lançamento contribuiria para reunir mais informações para fazer novos ajustes.
Se a Starship, com 121 metros de altura, conseguir atingir velocidades próximas à da orbital nesta volta, a SpaceX estará muito mais perto de realizar plenamente o seu potencial. O objetivo da missão hoje é alcançar uma órbita próxima. De acordo com a SpaceX, a Starship será um sistema de transporte reutilizável projetado para transportar tripulação e carga para a órbita da Terra, Lua, Marte e além.