"A menina ficará na creche e eu irei em seu nome com minha mãe. Não vou submeter minha filha a isso", afirmou ela. 5p5631
A ONG Prisoners Defenders, sediada em Madri, foi quem primeiro denunciou o caso, classificando-o como uma “tática de intimidação do regime cubano”. A organização questionou o motivo de se convocar e ameaçar uma criança de três anos, destacando que ela não consegue compreender os procedimentos legais.
"Isso é repugnante. Já vimos coisas iguais ou piores. O regime de Cuba é extremamente repugnante. Em todos os aspectos, exala nojo e degradação", declarou a ONG, em comunicado divulgado nas redes sociais, onde marcou o perfil da Unicef.
“Tudo o que acontece em Cuba clama aos céus, e essas barbaridades são distópicas”, completou a organização.
Pao relatou na entrevista que ela mesma é frequentemente vigiada por agentes de segurança do regime cubano. Ela disse que conversa regularmente com Idael Naranjo, seu marido, mas todas as chamadas são gravadas pela polícia do regime.
Ela acredita que a intimação da filha seja uma tentativa de amedrontar sua família, em retaliação à sua luta por liberdade.