O que dizem os críticos
Os republicanos não ficaram nem um pouco satisfeitos com essa lei. Segundo eles, o Obamacare:
Razões como essas fazem com que a briga entre democratas e republicanos sobre o tema seja uma constante desde 2010 (quando a lei foi aprovada) e também explicam por que a audiência de confirmação de Amy Coney Barrett foi tão atacada pelos democratas como um o para acabar com o Affordable Care Act. Democratas acreditam que Trump queria usar a maioria do Judiciário para declarar a lei inconstitucional.
Sem conseguir revertê-la totalmente, o presidente americano atacou a lei em cinco pontos:
No último debate, Trump afirmou que gostaria de acabar com o Obamacare para que pudesse implantar um plano de saúde melhor, mas não deixou claro como seria o novo modelo. Ele afirmou que iria proteger o Medicaid e a Segurança Social, bem como as pessoas com doenças preexistentes, mas suas ações até aqui visaram, em grande parte, eliminar paulatinamente o plano do governo anterior.
Biden era o vice-presidente dos EUA quando o Obamacare foi aprovado e afirmou que, se eleito, faria o que estiver a seu alcance para mantê-lo e expandi-lo.
“Em vez de começar do zero e se livrar do seguro privado, ele tem um plano para desenvolver o ACA, dando aos americanos mais opções, reduzindo os custos com saúde e tornando nosso sistema de saúde menos complexo de navegar”, afirma seu plano de governo.
As ideias para a saúde do partido democrata são bastante abrangentes. Entre elas, vale destacar as mais controversas:
O plano democrata sobre a limitação de preços de medicamentos já é bastante controverso por si, mas talvez a grande questão seja a opção do “plano público de saúde”.
Trump afirmou que esse seria um primeiro o para a estatização completa da saúde americana; os democratas garantiram que o seguro seria apenas “mais uma opção”. Contudo, estimativas apontam que o plano de saúde governamental custaria cerca de US$ 2,25 trilhões ao governo federal, contra US$ 1,5 trilhões estimados inicialmente pelos democratas; será algo entre 5% a 10% do PIB americano. Um valor que tem por si o poder de alterar a relação do governo americano com a saúde.