O promotor também apontou a responsabilidade de ex-ministros e integrantes dos governos Kirchner que teriam participado do esquema, como Julio De Vido; José López e Nelson Periotti. Villar pediu que todos eles também fossem condenados por associação ilícita e istração fraudulenta, e que se confirmassem as penas impostas pelo Tribunal Oral Federal 2 (TOF 2) em dezembro de 2022. 6k6hd
“Que Cristina Kirchner seja condenada por associação ilícita na qualidade de líder, que Julio De Vido, José López, Nelson Periotti e Lázaro Báez sejam condenados por associação ilícita na qualidade de organizadores. E que todas as condenações pelo crime de istração fraudulenta sejam confirmadas”, disse Villar.
O TOF 2 condenou Cristina em 2022 a seis anos de prisão por istração fraudulenta, mas absolveu-a do delito de associação ilícita, por considerar que houve um “único fato” e não planos indeterminados. Villar contestou esse critério nesta segunda durante a audiência onde se está discutindo a revisão desta condenação, e afirmou que cada licitação foi uma defraudação em si mesma, e que houve uma “estrutura delitiva organizada” que se manteve durante três gestões presidenciais. Por este motivo, pediu para que a pena imposta contra a ex-presidente fosse dobrada.
A defesa de Cristina Kirchner nega as acusações e alega que se trata de uma "perseguição política e judicial". A ex-vice-presidente havia recorrido da sentença do TOF 2, pedindo sua absolvição. O caso está agora nas mãos da Sala IV da Câmara de Cassação, que deverá decidir se confirma, modifica ou anula a condenação.