Líderes mundiais condenam ataques, e o Brasil convoca o Conselho de Segurança da ONU 4o2w5d

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, disse estar chocado com os ataques e pediu o fim imediato da violência em Gaza. “Este ataque está tendo um impacto horrível sobre os civis israelenses. E os civis nunca devem ser o alvo”, disse em um comunicado.

Líderes mundiais como o presidente francês, Emmanuel Macron, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, também deram declarações públicas condenando a ofensiva.

"Condeno veementemente os ataques terroristas que atingem Israel. Expresso a minha total solidariedade às vítimas, às suas famílias e entes queridos", disse Macron.  Para Ursula von der Leyen, a ofensiva "é o terrorismo na sua forma mais desprezível. Israel tem o direito de se defender contra tais ataques hediondos". "A Alemanha condena os ataques do Hamas e está ao lado de Israel", afirmou Scholz.

Segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, os EUA "condenam inequivocamente os ataques não provocados dos terroristas do Hamas contra civis israelenses". "Nunca há qualquer justificativa para o terrorismo”, disse.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota em que também se posiciona contra a ofensiva palestina. “Ao reiterar que não há justificativa para o recurso da violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, diz o comunicado.

Ainda segundo o Itamaraty, o Brasil, na condição de presidente rotativo do Conselho de Segurança das Nações Unidas até o fim deste mês, convocará uma reunião de emergência do órgão. A nota ainda informa que, até o momento, não há registro de vítimas  entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

Em discurso na tarde deste sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou apoio aos aliados internacionais. "Nunca falharemos em protegê-los. Garantimos que eles terão a ajuda que seus cidadãos precisam e, também, que eles possam continuar a se defender", disse o presidente americano.

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