Também neste sábado, a Guarda Revolucionária iraniana capturou um navio de contêineres, ligado a um empresário israelense, no Estreito de Ormuz, uma das principais rotas comerciais do planeta. 3a2zn
O MSC Aries tem bandeira portuguesa, mas é associado à companhia inglesa Zodiac Maritime, do bilionário Eyal Ofer. A empresa confirmou a captura e afirmou que 25 tripulantes estavam a bordo da embarcação.
Os comandos da Guarda Revolucionária, o exército ideológico liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, abordaram o navio com um helicóptero e o desviaram de sua rota para o Irã.
De acordo com as agências internacionais de notícias, a aeronave utilizada é um Mil Mi-17, modelo produzido na antiga URSS e usado anteriormente por iranianos e iemenitas.
Logo após a apreensão do MSC Aires, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, concedeu uma entrevista ao jornal The Times of Israel em que pediu o apoio da comunidade internacional para sancionar o regime iraniano imediatamente.
“O governo do aiatolá Khamenei apoia os crimes do Hamas e agora está conduzindo uma operação pirata que viola o direito internacional. Peço à União Europeia e ao mundo livre que declarem a Guarda Revolucionária do Irã uma organização terrorista, afirmou.
A Casa Branca também se posicionou sobre o ocorrido no Estreito de Ormuz. “Pedimos ao Irã que libere imediatamente o navio e a sua tripulação internacional”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson.
Segundo ela, “a captura de um navio civil sem provocação prévia é uma violação flagrante do direito internacional e um ato de pirataria por parte do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica”.
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