Manifestantes do movimento Just Stop Oil bloqueiam estradas durante manifestação no centro de Londres, em outubro de 2022 (Foto: EFE/EPA/ANDY RAIN)

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Duas ativistas climáticas foram detidas nesta segunda-feira (13) por vandalizarem o túmulo do naturalista Charles Darwin, na Abadia de Westminster, em Londres.

O grupo por trás da ação é o Just Stop Oil, que já realizou outras "manifestações" semelhantes nos últimos anos, como ocorreu na National Gallery, também em Londres, no ano ado, quando duas pessoais foram presas após quebrarem o vidro que cobria uma pintura de Diego Velázquez.

Vídeo publicado pelo grupo Just Stop Oil sobre o ato de vandalismo no X (Foto: Reprodução/X/just stop oil)

A organização radical confirmou a autoria do ato de vandalismo por meio de um vídeo publicado no X, que mostram as duas ativistas pichando com spray laranja "1,5 está morto", uma referência ao limite de 1,5°C para o aumento da temperatura global estabelecido pelo acordo climático internacional de Paris.

Uma das manifestantes que apoiaram o protesto, Alyson Lee, de 66 anos, disse no vídeo: "Darwin estaria se revirando no túmulo se soubesse que estamos no meio de uma sexta extinção em massa".