Ele anunciou que a Coreia do Norte estava desenvolvendo a capacidade de implantar várias ogivas em um ICBM de combustível sólido e um submarino com propulsão nuclear para lançar armas estratégicas intercontinentais.
A Coreia do Norte declarou que melhoraria a qualidade e a quantidade de suas forças nucleares, recentemente prometendo “reforçar o poder defensivo nacional e as capacidades de ataque preventivo, que podem conter e eliminar fortemente as ameaças externas”.
Pyongyang repetidamente prometeu escalar ações, embora não especificasse o quê, enquanto culpava as medidas dos EUA ou da Coreia do Sul como catalisadores.
A Coreia do Norte normalmente se envolve em mais ações durante o primeiro ano das novas istrações dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, uma vez que o regime acredita que isso fornece uma margem de negociação.
Mas Pyongyang se absteve até agora neste ano, talvez porque enfrenta desafios internos e o Covid-19 impede que diplomatas norte-coreanos se encontrem com homólogos americanos.
Washington deve continuar os esforços diplomáticos para desnuclearizar a Coreia do Norte, apesar do fracasso de todos os acordos internacionais anteriores. As negociações com Pyongyang estão paralisadas desde 2019, e o regime rejeitou todas as tentativas dos EUA e da Coreia do Sul de retomar o diálogo.
Como tal, os Estados Unidos e seus aliados devem implementar simultaneamente medidas para aumentar as capacidades de dissuasão e defesa.
Diplomacia e dissuasão não são mutuamente exclusivas. É improvável que a Coreia do Norte intimide ou ataque a Coreia do Sul se perceber que a aliança EUA-Coreia do Sul é forte e que o compromisso dos EUA de defender a Coreia do Sul está fora de dúvida.
Os EUA devem deixar absolutamente claro para amigos e inimigos que defenderão seus aliados e manterão os níveis atuais das forças americanas até que as ameaças nucleares, de mísseis e de força convencional norte-coreanas tenham sido suficientemente reduzidas.
A dissuasão consiste em compromissos e forças militares confiáveis, incluindo misseis de defesas e forte presença militara dos EUA na região do Indo-Pacífico.
Bruce Klingner, pesquisador sênior do Nordeste Asiático no Centro de Estudos Asiáticos da Heritage Foundation, ou 20 anos nas agências de inteligência dos Estados Unidos.
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