Os motivos citados para a desconfiança quanto à vacina foram a descrença na eficácia, a falta de confiança nas empresas fabricantes e a aprovação rápida demais por parte das agências reguladoras. A pesquisa parece não ter dado aos entrevistados a opção de citarem outros motivos para a desconfiança, motivos que podem estar incrustrados na psique e, sendo menos racionais, tendem mais à emoção. 4j1x2f

A conclusão da pesquisa, previsivelmente, parece concordar com essas avaliações céticas. A conclusão dos pesquisadores foi a de que:

São necessários esforços especiais para se alcançar populações historicamente marginalizadas, incluindo aquelas em profissões ligadas à saúde, a fim de lhes dar informações que as permitam tomar decisões quanto à vacinação e de lhes facilitar o o. Esses esforços precisam reconhecer a história do racismo que erodiu a confiança nas instituições médicas e científicas entre populações historicamente marginalizadas, minou a confiança nas vacinas contra Covid-19 e perpetuou o o desigual à saúde.

No Reino Unido, com seu sistema universal de saúde e onde todos os lares possíveis foram convidados a se vacinarem e onde obstáculos institucionais à vacinação foram mínimos, as mesmas disparidades raciais existem.

Não é ao menos possível que a ênfase institucionalizada em injustiças adas seja um dos motivos para as disparidades – e que mais ênfase nisso só aumentará essas disparidades? Um editor do Journal of the American Medical Association foi demitido por ousar sugerir isso e outro editor foi suspenso por permitir tamanha ousadia.

Terra dos homens livres e lar dos corajosos?

Theodore Dalrymple é colaborador do City Journal, membro do Manhattan Institute e escritor.

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