Romeu Zema (Novo) para o governo de Minas Gerais em 2018 6qc2x

zemaRomeu Zema (Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG) (Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)

Assim como Doria, Romeu Zema (Novo) também saiu do mundo empresarial direto para uma eleição majoritária e, com isso, teve um início complicado na corrida eleitoral para o governo de Minas Gerais. Em pesquisa divulgada pelo Datafolha em 6 de agosto, ele somava apenas 5% das intenções de voto, enquanto o senador Antonio Anastasia (que disputou o governo pelo PSDB) aparecia com 32%. 4y361b

Um crescimento mais expressivo veio pouco antes do primeiro turno, quando, ao participar do seu primeiro debate, na TV Globo, Zema sugeriu o voto em Bolsonaro para a Presidência da República, além do voto no então candidato do Novo, João Amoedo. Analistas também atribuem o sucesso de Zema ao seu discurso antipolítica e ao desgaste do PSDB e do PT no estado.

No fim de setembro, ele tinha 9% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Subiu para 24% um dia antes do primeiro turno, de acordo com o instituto, ainda aparecendo em terceiro. Porém, Zema acabou sendo o mais votado, com 46% dos votos válidos em 7 de outubro daquele ano.

Com uma debandada de lideranças políticas mineiras do palanque de Anastasia, a candidatura de Zema ficou ainda mais forte no segundo turno. E o empresário foi eleito governador de Minas Gerais com 71,80% dos votos válidos.

Eduardo Leite (PSDB) para o governo do Rio Grande do Sul em 2018 5y21

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).Eduardo Leite (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini) (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

Eduardo Leite foi vereador e prefeito de Pelotas (RS) antes de tentar ocupar o Palácio Piratini em 2018. Mas, mesmo com essas experiências na vida pública, era um político, em geral, desconhecido do eleitor gaúcho. Isso se expressava nas intenções de voto do então candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PSDB: ele tinha apenas 8% das intenções de voto na primeira pesquisa Datafolha, divulgada em 17 de agosto.

A partir de setembro, porém, a campanha de Leite ganhou corpo e o tucano assumiu a liderança da disputa contra o candidato a reeleição ao governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB).

No segundo turno, a liderança de Leite não se alterou e o ex-prefeito de Pelotas foi eleito governador com 53,62% dos votos válidos.

Fernando Haddad (PT) para a prefeitura de São Paulo em 2012 5d723o

Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert/PT) (Foto: RICARDO STUCKERT/PT)

Se em 2018, Fernando Haddad não foi páreo para a reação de João Doria, em 2012, foi o petista que embalou na corrida para derrotar um tucano na eleição. Em pesquisa Datafolha divulgada em 21 de agosto, Haddad marcava apenas 8% das intenções de voto contra 31% de Celso Russomano (PRB) e 27% de José Serra (PSDB).

Mas, a partir de setembro, o petista cresceu gradualmente na corrida eleitoral, superou Russomano e decidiu a eleição no segundo turno contra Serra. Ao seu favor, tinha um dos maiores tempos de propaganda eleitoral gratuita da TV, devido a alianças partidárias, como a feita com o PP do então deputado Paulo Maluf. No segundo turno, foi eleito prefeito de São Paulo com 55,57% dos votos válidos.

Gustavo Fruet (PDT) para a prefeitura de Curitiba em 2012 4s2h1u

Gustavo FruetGustavo Fruet (Foto: Aniele Nascimento/Arquivo Gazeta do Povo) (Foto: Aniele Nascimento/ Arquivo Gazeta do Povo)

Então deputado federal com destaque na I dos Correios, que investigou o mensalão do governo Lula, Gustavo Fruet enfrentou uma eleição dura para a prefeitura de Curitiba em 2012.

Contra o prefeito de Curitiba à época, Luciano Ducci (PSB) e um emergente Ratinho Junior (PSD), Fruet permaneceu em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais até mesmo na boca de urna no dia da eleição.

No primeiro turno, Fruet superou Ducci para enfrentar Ratinho Junior e manteve o embalo para ser eleito prefeito de Curitiba com 60,65% dos votos válidos.