Apesar de manter a reportagem, Sanseverino aceitou o pedido do PT para retirar das redes 11 postagens que criticam o apoio de Lula a Ortega, e também atos autoritários praticados pelo presidente da Nicarágua, especialmente contra cristãos.

Entre seus autores estão os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP); o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; o assessor internacional da Presidência, Filipe Martins; a influenciadora Barbara Destefani, do canal Te Atualizei; o economista Alan Ghani; o jornalista Rafael Santana; e o delegado e ex-deputado estadual Fernando Francischini.

Sanseverino considerou inverídica a suposição de que, por ser aliado político de Ortega, Lula apoiaria também medidas adotadas por seu regime, como perseguição de cristãos e tortura.

Ele se baseou em decisão semelhante, proferida por ele, no início de outubro, para remoção de outras 31 postagens sobre o tema, incluindo o tuíte da Gazeta do Povo; e também numa decisão de Cármen Lúcia para retirar do ar postagem de Eduardo Bolsonaro segundo a qual “Lula e PT apoiam invasões de igreja e perseguição de cristãos”.

A decisão desta quarta tem caráter liminar (provisório) e ainda deverá ser analisada pelos demais ministros do TSE, após manifestações das partes e do Ministério Público Eleitoral.

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