Que se respeite a independência de cada poder. Eles são soberanos e, dentro dessa soberania, que seja respeitada a Constituição. Somente este é o detalhe mais importante. 296q37

2 - Como o senhor vê o “orçamento secreto”?

Eu acredito que num país democrático não pode haver um orçamento secreto. As coisas têm que ser claras. Pelo menos o Legislativo e o Judiciário têm que ter conhecimento disso. Eu sou da transparência.

3 - Como o senhor se posiciona em relação a privatizações de estatais?

Importantíssimo. Estatal é cabide de emprego, principalmente para pessoas com má intenção. Não tem cabimento manter estatais. Esse é o princípio básico da democracia americana, por exemplo. Eu não estou criando nada, estou apenas me espelhando num modelo que é bem-sucedido.

4 - Em junho, o plenário do Senado aprovou projeto de lei complementar que fixou um teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público. O texto recebeu críticas de governadores estaduais, inclusive do Paraná, já que o ICMS é a principal fonte de arrecadação estadual. Como o senhor se posiciona sobre o tema?

O recolhimento de ICMS é um fator decisivo para o progresso das empresas e do Estado. No entanto, nós, enquanto cidadãos, não sabemos para onde todo esse dinheiro vai. É o caso do ICMS das cooperativas do Paraná e do Brasil. Em razão do crédito que gera, é um dinheiro que fica nas nuvens e tem burocracia para ser utilizado pelas empresas. É algo que precisa ser melhor esclarecido para gente saber para onde o dinheiro é direcionado. Em relação aos 17% que foram aprovados, concordo com esse número. O ICMS é muito importante, mas não precisa ser mais que isso. E se está vindo do presidente Bolsonaro, é porque é para melhorar a nossa economia. Inclusive, uma das minhas propostas é isentar o ICMS para pessoas com deficiência física.

5 - Quais são as principais bandeiras da sua candidatura e por que busca a cadeira do Paraná no Senado?

A minha preocupação fundamental é trabalhar por aquilo que é necessário para uma pessoa ser feliz. E a felicidade vem de você ter, em primeiro lugar, saúde, e depois, ter renda. E junto com a renda vem a geração de trabalho, do emprego. Nós vamos trabalhar com o empreendedor. A saída é incentivar e apoiar as cooperativas de geração de crédito, como foi na Europa. Na Espanha e Itália, conseguiu-se recuperar a economia de forma rápida e sustentável através da garantia de crédito. Isso foi implantado em Maringá através da ACIM com a participação do SENAI e SENAC. E para a Saúde, a saída também são as cooperativas, como no caso CISAMUSEP, que é o consórcio intermunicipal de Saúde. Os consórcios são a saída para tudo.

6 - Qual a candidatura à presidência da República que o senhor apoia e por quê?

Eu apoio a candidatura do Bolsonaro, porque é aquilo que me faz e me impulsiona a ser candidato a Senador. Porque o Bolsonaro é pela postura, pela Educação, pelo respeito e pela dignidade. Ele é um homem limpo. Então, com certeza, empolgado com essa recandidatura do Bolsonaro, eu sou Bolsonaro.

7 - Qual a candidatura ao governo do Paraná que o senhor apoia e por quê?

Apoio a Solange Ferreira Bueno, do nosso partido, o PMN. Porque se o mundo fosse das mulheres, seria muito melhor e não teríamos todos esses conflitos que existem. A mulher é sentimental e o homem é material. Se procurarmos fazer as coisas com mais sentimento, com certeza você vai ter respeito às pessoas e procurar fazer o melhor em tudo na vida. E, por natureza, a mulher é menos corrupta.

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