As novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) exigem um reposicionamento mais ativo do Estado do Paraná para uma melhoria da infraestrutura tradicional e na implantação das novas infraestruturas baseada principalmente na Internet das Coisas Dessa forma, iremos transformar a infraestrutura digital do Paraná para termos a melhor do Brasil em termos de velocidade, eficiência e preço, beneficiando todos os setores: educacional, trabalho on-line, empresas, cidades e regiões. Também vamos incentivar e induzir o uso de energias renováveis e limpas.
3. Pedágio
Por mais de 20 anos, houve tarifas abusivas de pedágio no Paraná, que atrapalharam o escoamento da produção. Houve o fim do contrato atual em 2021, com a possibilidade de uma licitação mais adequada, com uma tarifa que fosse justa para todos, mas rigorosamente nada foi feito. Vamos rever o atual modelo de pedágio das estradas do Paraná, debatendo o tema com a sociedade e analisando e trazendo para o estado bons exemplos de concessão realizados em outros estados, como Santa Catarina e São Paulo, que baseiam os contratos apenas em manutenção e conservação das rodovias. Assumimos o compromisso de que o pedágio no Paraná terá um preço justo e não custará mais do que R$ 5, valor que irá beneficiar nosso setor produtivo e as famílias paranaenses.
1. Desenvolvimento regional
Para que o Paraná melhore a infraestrutura em todas áreas, é preciso reposicionar o Estado como o ente que planeja o desenvolvimento. Com esse objetivo, é mais que urgente recuperar a capacidade de órgãos como Ipardes, Celepar, Fundação Araucária, Copel, Sanepar e Ferroeste. Essa estrutura deve estar articulada com as universidades estaduais, municípios e entidades da sociedade civil para a produção de planos regionais de desenvolvimento, nos quais a infraestrutura ocupe um papel importante. Dentre as muitas necessidades de melhoria da infraestrutura do Paraná, destacam-se: transporte, energia e saneamento.
2. Transporte
Implantar o Pedágio de Manutenção, com tarifas baratas. Este tipo de serviço garante, a baixo custo, que os motoristas trafeguem por estradas boas, contando com apoio logístico, como guinchos, ambulâncias de primeiros socorros e mecânicos para serviços rápidos; realizar prioritariamente as duplicações e terceiras faixas nas rodovias do Anel de Integração; expandir a Ferroeste, integrando-a com a região de produção de grãos do Mato Grosso do Sul; implantar rota de trem de ageiros na região Londrina/Maringá; criar uma grande empresa metropolitana de transporte de ageiros na Região Metropolitana de Curitiba, que volte a oferecer transporte público barato, rápido e de alta tecnologia.
3. Energia e saneamento
Criar parques de energias renováveis - solar e bioenergia - em todas as regiões do estado, levando a todo o Paraná mais tecnologia, previsibilidade de autonomia. E isso de forma articulada com a Copel; retomar o caráter público da Copel e Sanepar, com programas que priorizem as necessidades da população, e não dos investidores; finalizar, de forma urgente, o sistema de captação de água do Rio Miringuava e realizar a integração dos sistemas na RMC, acabando com a falta de água para um terço dos paranaenses; garantir fornecimento de água e captação e tratamento de esgoto em todos os municípios do estado.
Evolução de projetos estruturantes como ferrovias, estradas e uma linha de crédito para o asfalto e drenagem para municípios carentes. A prioridade é abrir a caixa preta do pedágio. Um transtorno para a economia e para a dignidade da população que sofre com desemprego, fome e vê serviços paralisados em ano eleitoral. Apesar das informações em contrário pelo atual Governo, o pedágio será reativado pós-eleições, com 30% a 40% de aumento. Serão mais 15 novas praças esfolando o povo. Após mais de 2 décadas de exploração, praticando os preços mais altos do país, o Governo não teve coragem e nem cumpriu com a obrigação de preparar e executar processo licitatório. Muitos acidentes violentos e mortos por causa da negligência do governo atual. É compromisso: implantar o pedágio com preços honestos e com contas transparentes.
1. Estatização e reestatização de empresas estratégicas para o estado do Paraná
É flagrante o sucateamento da infraestrutura paranaense pelo processo de privatização dos serviços públicos, nesse sentido, precisamos não apenas reestatizar as empresas que foram privatizadas e que estão em processo de privatização, grande maioria estratégica para a nossa economia e para a soberania popular, como a Copel Telecom, a Sanepar, a Unidade de Industrialização do Xisto, a REPAR, o Porto de Paranaguá, a Ferroeste, Compagás, entre outras, como também criar novas empresas públicas, por exemplo, no setor da construção civil, a fim de que seus interesses sejam a melhoria das condições de vida da classe trabalhadora e não o lucro dos patrões.
2. Frentes de Trabalho Emergenciais
Defendemos um Estado que esteja a serviço dos trabalhadores, hoje ele não cumpre o mínimo de nossas necessidades, por isso precisamos organizar frentes de trabalho para realização de obras de infraestrutura dos serviços urbanitários, como saneamento, eletricidade, etc; reforma de escolas, hospitais e serviços públicos; ampliação da malha ferroviária estadual, priorizando esse tipo de modal no transporte de mercadoria e pessoas; e construção de moradias populares, para pôr fim ao déficit habitacional. Além de resolver vários problemas imediatos, esse tipo de frente expandiria a oferta de empregos para a classe trabalhadora paranaense. Não falta trabalho, mas empregos porque os capitalistas precisam manter nossa classe refém da ameaça de desemprego.
3. Criação de estruturas públicas de trabalhos domésticos
Defendemos a criação de lavanderias, cozinhas/restaurantes, creches e escolas públicas e de qualidade, para que possamos coletivizar o trabalho do cuidado, que hoje é majoritariamente relegado às mulheres, que sofrem uma dupla exploração na sociedade capitalista, isso a por um processo de combate ativo ao machismo. Nenhum projeto do PCB para a classe trabalhadora é isolado, todos se integram à totalidade do Programa do PCB para a classe trabalhadora, na construção de restaurantes populares, por exemplo, será fornecida alimentação saudável, sem agrotóxico e produzido pela agricultura familiar, em consonância com o projeto de reforma agrária popular.
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