Agora, em 2022, ela volta para o mesmo palanque de Roberto Requião, que sai candidato a governador do Paraná. Ambos integram a federação batizada de “Brasil da Esperança”, formada por PT, PV e PCdoB. Ao contrário das conhecidas alianças partidárias, as federações (criadas na reforma eleitoral de 2021 e agora colocadas em prática) não se limitam apenas ao período de campanha eleitoral – os partidos permanecem unidos ao longo do mandato conquistado. 6z693z
A chapa de Rosane Ferreira em 2022 traz mais uma novidade. Se eleita, promete um “mandato coletivo” com outras duas mulheres, a professora Marlei Fernandes, do PT, e a assistente social Elza Campos, do PCdoB. No registro feito na Justiça Eleitoral, elas figuram como primeira e segunda suplente de Rosane Ferreira, respectivamente. Na legislação, não há previsão de "mandato coletivo", mas a experiência já foi observada em algumas cidades brasileiras nos últimos anos.
“O Paraná tem uma tradição de homens senadores, que Gleisi Hoffmann rompeu. Acreditamos que é hora de colocarmos mais mulheres no Senado”, diz a professora Marlei Fernandes, que já foi candidata a deputada federal em 2014 e é conhecida pela atuação na APP-Sindicato, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná.
“Além de representarmos as categorias profissionais, vamos representar um contingente de mulheres que estão em todos os cantos do estado”, diz a assistente social Elza Campos, que é mestre em Educação e Trabalho pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e já disputou três outras eleições. A última foi em 2020, quando não se elegeu para a Câmara de Curitiba.
ELEIÇÃO AO SENADO