O ministro disse ainda que o regime militar, que durou 21 anos, surgiu “de uma composição e de uma decisão política [...] em que o Executivo chamou a si mais funções”. Ele considera esse um “regime democrático de força” necessário naquele momento.
Segundo Vélez, os livros didáticos arão por mudanças progressivas para “resgatar uma versão da história mais ampla”.
As escolas públicas podem escolher os materiais didáticos que são distribuídos gratuitamente pelo MEC, desde que eles estejam cadastrados no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) e aprovados em avaliações pedagógicas coordenadas pelo Ministério.
O cadastro no PNLD pode ser feito pelos detentores dos direitos autorais, conforme critérios de edital.
Na entrevista, o ministro Vélez falou também sobre a presença de um militar de alta patente na posição número dois da pasta – o tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira, que assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC) no dia 29 de março. Vélez negou que essa nomeação seja uma espécie de intervenção branca no MEC, mas sim uma “colaboração fraterna e efetiva”.