“Já as despesas, aprovadas em regime transitório, podem se tornar permanentes ou até mesmo serem ampliadas no próximo ano. A implicação direta é uma pressão sobre o teto de gastos, que tende a ser debatido já durante a tramitação, neste ano, do orçamento de 2023”, cita relatório do Bradesco. 4f6j5g
O banco considera que, com expectativa de juros elevados – a volta à casa de um dígito só ocorreria em 2024 – e baixo crescimento, as simulações para a trajetória da dívida pública têm se deteriorado, levando ao aumento do prêmio de risco. Isto torna mais desafiador o cumprimento da meta de inflação.
Segundo o Itaú, o próximo governo terá de decidir sobre a continuidade dos auxílios e cortes de impostos recém-implementados, além do arcabouço fiscal que será válido à frente, em uma economia emergente com dívida pública alta e juros elevados.
A XP sinaliza para uma reforma da regra geral do teto de gastos, com elevação do teto do limite em 2023 para acomodar as novas despesas e correções em linha com a inflação nos anos seguintes.