A atual edição do IPC Maps aponta, ainda, uma maior participação das classes D e E no mercado consumidor. Isso se deve a uma redução na quantidade de domicílios das classes C1 e C2, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais.
“A migração de domicílios dessas duas classes impactará positivamente o consumo dos grupos D e E, com uma vantagem de 15,5% sobre os valores de 2020”, explica. Os estratos A, B1, B2 e C2, por sua vez, terão crescimento abaixo da média.
Assim como no ano ado, as classes B1 e B2, que compreendem 21,3% dos domicílios, devem liderar o cenário de consumo, respondendo por mais R$ 1,866 trilhão dos gastos, o que corresponde a 39,6% da estimativa global.
As classes C1 e C2, presentes em quase metade das residências (47,9%), devem gastar R$ 1,752 trilhão (37,2%).
O grupo D/E, que ocupa 28,6% das moradias, deve consumir R$ 505,8 bilhões (10,7%), conforme as projeções.
A classe A, que abrange 2,2% das famílias brasileiras, tem seus gastos estimados em R$ 587,5 bilhões (12,5%).
Dos 213,3 milhões de cidadãos, segundo estimativa do IBGE, 180,9 milhões moram em área urbana, respondendo pelo consumo per capita de R$ 26.042,02, contra R$ 11.245,8 gastos individualmente pela população rural.
O levantamento detalha, ainda, as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda:
A retomada da economia se reflete ainda na possibilidade de incremento em 9,4% de empresas instaladas no Brasil, totalizando 22.327.228 unidades.
Deste montante, quase a metade (12,1 milhões) tem atividades relacionadas a serviços; seguida pelos setores de comércio, com 5,9 milhões; indústria, 3,6 milhões; e, por fim, agronegócio, com 720 mil estabelecimentos.
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