“Entendemos que a prática de preços de mercado é condição necessária para a criação de um ambiente de negócios competitivo, para atração de investimentos, para atração de novos agentes econômicos no setor, para expansão da infraestrutura do país e a garantia do abastecimento”, disse Ferreira Coelho. “Tal cenário, é importante que nós ressaltemos isso, leva ao aumento da concorrência, com benefícios para o consumidor brasileiro.”
Ele afirmou ainda que a Petrobras deve aumentar sua produção de petróleo em 500 mil barris por dia, e que o Brasil tem a expectativa de tornar-se o quinto maior produtor do mundo no setor até 2030. Segundo ele, essa produção não seria possível se não fosse o novo modelo de gestão que a Petrobras experimentou a partir de 2017, que teria permitido “vultuosos investimentos”, com consequente aumento da produção de petróleo e gás natural.
“O aumento dessa produção levou ao crescimento da arrecadação para os governos federal, estaduais e municipais. Somente no ano ado, entre impostos e participações governamentais foram arrecadados R$ 203 bilhões”, destacou.
Ele ressaltou ainda que trabalhará em sua gestão alinhado ao plano estratégico 2022-2026 da companhia e que valorizará o aperfeiçoamento da comunicação, “principalmente a externa”. “Buscaremos maior interação com a sociedade. Temos que entender a importância que essa empresa tem para o brasileiro, e que muitas vezes não conseguimos ter uma comunicação que chegue de forma palatável ao povo brasileiro”, disse.
“Maior interação com o Congresso Nacional, com o Executivo Federal e com os Poderes Executivos e Legislativos dos estados”, prosseguiu. “É uma Petrobras que trabalhará um pouco mais para fora também.”
Ferreira Coelho é formado em química industrial pelas Faculdades Reunidas Professor Nuno Lisboa, possui especialização em ciências dos materiais pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), mestrado em engenharia dos materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e doutorado em planejamento energético pelo Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Entre 2007 e 2020 atuou na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) como analista de Pesquisa Energética, coordenador do Setor de Refino de Petróleo da Superintendência de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis, assessor da Diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, superintendente adjunto de Gás Natural e Biocombustíveis, superintendente adjunto de Petróleo e, finalmente, diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
Em 2020 e 2021 foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis no Ministério de Minas e Energia (MME) e, desde 2020, atua como presidente do Conselho de istração da Empresa Brasileira de istração de Petróleo e Gás Natural S.A. (PPSA).
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