Haddad diz considerar que a divergência que levantou preocupações com a autonomia do BC “é uma leitura superficial e ideológica”, e diz considerar que as pessoas indicadas pelo atual governo “são iguais ou melhores do que as que saíram, do ponto de vista técnico e não tenho dúvidas que eles vão aportar um excelente trabalho”. 5y1442
O ministro evitou comentar sobre a sucessão do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, no final do ano, destacando que o próximo presidente será indicado por Lula. Entre os nomes mais cotados está o de Gabriel Galipolo, que foi seu secretário-executivo no ministério e indicado por ele, no ano ado, para o comitê.
Fernando Haddad ainda reiterou a oposição à proposta de autonomia financeira do BC em tramitação no Senado, defendendo o reajuste de servidores como uma solução para o ime.
“Há alguma polêmica em torno disso, inclusive entre os funcionários. Engraçado falar de autonomia agora como se o BC não tivesse ficado sete anos sem reajuste e isso não tivesse penalizado a instituição fortemente. Nós estamos nos incomodando com esse assunto”, apontou.
Ele afirmou, ainda, que as conversas sobre a autonomia financeira do BC estão em andamento “sem preconceito e nas instâncias corretas”, e que a questão deve ser resolvida de “forma institucional”.