Na prática, basta que o usuário cadastrado apresente o app da CargoX na unidade parceira, no qual constam todos os dados do veículo, da carga e do condutor. Nas redes Dpaschoal, o caminhoneiro tem descontos de até 30% em serviços relacionados com pneus, tais como alinhamento, balanceamento e recapagem.
Os serviços podem ser realizados em qualquer Truck Center da marca. O desconto na compra de um rastreador da Omnilink é de R$ 1,1 mil, além de 30% de desconto na mensalidade do aparelho, assim como outros benefícios para produtos da marca.
Nos postos Graal e da Rede Siga Bem, são oferecidas condições especiais para refeições, banhos e outros serviços. A CargoX mira parcerias com plano de saúde e convênio educacional para toda a família, agregando serviços e cuidados não somente com o caminhão, mas com a vida pessoal.
“Queremos ser a primeira escolha do caminhoneiro e agregar valor à sua vida, promovendo mais qualidade de vida para ele, dentro e fora do caminhão, que tenha mais autonomia para decidir para onde quer ir e que realmente consiga dar sustentabilidade financeira para a família, com a melhor margem.”
Até então, aponta Patricia, uma vantagem que somente grandes empresas podiam negociar. “O motorista autônomo não tinha direito aos maiores descontos, sempre era mais difícil. Então o caminhão do caminhoneiro autônomo é sempre o mais velho, que fica muito tempo sem manutenção e sofre na estrada com problemas. Com mais o, ele consegue também trafegar de maneira mais segura e deixar as rodovias mais seguras.”
O clube de benefícios da CargoX é parte dos planos da startup de ser a maior logtech de transporte do Brasil. O país tem um espectro de mais de um milhão de caminhoneiros cadastrados com registros válidos na ANTT. Dentro deste cenário, a meta da startup é aumentar em 20% ao mês a base de caminhoneiros na plataforma.
A CargoX não informa a estimativa de crescimento para 2019. Revela, porém, um faturamento de R$ 500 milhões em 2018 – 233,33% a mais que no ano anterior, quando totalizou R$ 150 milhões.
A empresa, residente do Cubo Itaú, em São Paulo, recebeu aportes que somam US$ 96 milhões, vindos de investidores como o banco Goldman Sachs, do confundador da Uber, Oscar Salazar, e do fundador da Coyote (startup americana com atuação semelhante à CargoX), Eddie Leshin.
Recentemente, a CargoX foi apontada como candidata ao título de próximo unicórnio brasileiro, junto com as startups Grow e Quinto Andar. Elas figuram na lista das 50 empresas com maior potencial de ultraar o valuation de US$ 1 bilhão, divulgada pela pesquisadora CB Insight e publicada no jornal The New York Times.
Para o CEO e fundador da CargoX, Frederico Vega, o indicador é uma consequência natural do trabalho que a startup desenvolve até aqui. “Temos o propósito de fazer a diferença na vida do caminhoneiro de maneira signficativa e ser considerada pelo mercado como uma startup de alto valor é importante, pois nos ajuda a chegar cada vez mais perto dele. Porém, nosso grande objetivo continua sendo conectar cada vez mais caminhoneiros e pequenos frotistas a empresas embarcadoras.”