Da portinha aosalão

André Henning, ao centro, com os sócios Elói Ferreira e Caio Nardes, que entrou em 2019 para ajudar na expansão por franquias.
André Henning, ao centro, com os sócios Elói Ferreira e Caio Nardes, que entrou em 2019 para ajudar na expansão por franquias.
Quando a Go Coffee abriu a primeira unidade, em 2017, tinha apenas 25 m² em um cantinho de um salão de cabeleireiros em Curitiba. Era um balcão e duas pequenas mesas de apoio.
Ao FoodCo., a plataforma de educação e comunidade da Pinó para empreendedores de gastronomia, André Henning contou como foi o início da Go Coffee a partir de um empréstimo de dinheiro da família que não podia dar errado.
ados cinco anos, a rede já conta com três
formatos de operação que vão desde o conceito puramente “to go” (uma portinha com
apenas o balcão), um modelo híbrido com dois ou três lugares para sentar, até
lojas maiores para até 40 pessoas.
“Os novos franqueados geralmente chegam com a ideia de abrir uma unidade ‘to go’, mas, quando vão em busca de um ponto para a operação, acabam olhando espaços um pouco maiores e decidem mudar para o híbrido, que tem vendido bastante”, afirma.
O investimento inicial começa em R$ 99 mil para
as lojas puramente “to go”, R$ 150 mil para o modelo híbrido e R$ 200 mil para
o maior, com salão mesmo. Em todos eles, a taxa de franquia é de R$ 40 mil sem
a cobrança de royalties.

Alto retorno

Unidade da Go Coffee no centro de Curitiba que deu origem à rede, hoje já com o novo modelo arquitetônico.
Unidade da Go Coffee no centro de Curitiba que deu origem à rede, hoje já com o novo modelo arquitetônico.
Além da praticidade de operação, André Henning conta que outro atrativo para a abertura de uma franquia da Go Coffee é exatamente essa isenção da cobrança de royalties. É diferente de outras redes, que exigem um porcentual do faturamento ou um valor fixo mensal.
“A gente não cobra os royalties exatamente para o empreendedor não ficar com essa obrigação em cima dele. Faturamos fornecendo os alimentos e insumos para a operação, que são exclusivos e com valores mais íveis do que se ele comprasse cada um deles de outros fornecedores”, explica André Henning.
Assim, conta, o Custo de Mercadoria Vendida (CMV) fica mais ível e com um ponto de equilíbrio menor, o que proporciona uma lucratividade de 20% ao empreendedor.
Entre os novos 110 contratos que a rede espera fechar até o fim do ano, estão pontos principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, com um aumento da presença da marca. Mas, também se espera espalhar as lojas da Go Coffee pelo restante do país, inclusive em regiões mais distantes como os estados da região Norte.
Atualmente, os mercados mais massificados pela rede são o Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal.

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