Cardápio menor, mais certeiro

Outra mudança que se tem visto nas novas
operações é menos opções nos cardápios, de modo que não haja muitos processos
para a produção dos pedidos. E isso vai junto da busca pelo cliente aonde ele
está, seja em um ponto fixo em uma portinha no meio do caminho, ou em eventos
com formatos temporários.
Simone Galante, CEO da Galunion Consultoria e
uma das responsáveis pela pesquisa, explica que isso ajuda a otimizar os custos
dos empreendedores.
“As redes então correram para se adaptar, ao mesmo tempo que buscam mitigar os impactos da inflação. Neste novo cenário, não falamos apenas de delivery, mas de lojas menores mais próximas aos consumidores e aconchegantes, com um mix mais enxuto, autoatendimento e interações digitais (menus, QR Codes, canais de atendimento, pré-pedido etc.)”, afirma.
Já João Baptista, coordenador da Comissão de
Alimentação da ABF, vai além e completa, afirmando que “esses dados mostram
caminhos importantes para o segmento. De um lado, uma operação enxuta e
digital, baseada em dados e indicadores. De outro, uma oferta maior de meios de
pagamento atingindo mais públicos e reduzindo custos de transação”.

Lojas pop-up

A pesquisa da ABF com a Galunion apontou, ainda,
a abertura de lojas de menu reduzido em lugares não tradicionais, como festivais,
foodhalls, dentro de comércios ou espaços culturais cujo foco não é alimentação,
além de estabelecimentos autônomos.
“Em um primeiro momento, o food service investiu fortemente nas dark kitchens, o que deve permanecer. Mas, agora chegamos a um momento que a experiência do cliente em ambientes físicos voltou a ganhar força, seja com lojas mais enxutas ou em uma proposta que combina a alimentação com programas culturais e de entretenimento”, finaliza Simone Galante.

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