Investimentos

Além de criar um dos maiores grupos brasileiros
de varejo de vinhos, a Víssimo Group também vai reforçar a integração dos
canais de venda tanto nas lojas físicas da Grand Cru como no comércio online da
Evino. O objetivo é atrair mais vinícolas e parceiros para a atuação nos canais
da holding.
“Elas encontram, reunidas no grupo, a maior variedade de perfis dos consumidores e uma curadoria inteligente de qualidade. Isso tudo atrelado ao compromisso com a entrega e o foco no cliente”, complementa Bratt.
Com a consolidação da fusão, o Víssimo Group a a atuar nos canais B2B e B2C online e offline. Com o recente aporte de R$ 650 milhões aplicado pela Vinci Partners, com participação do Grupo JCR e da XP Private, o Víssimo Group prevê acelerar ainda mais o crescimento com investimentos em qualificação de times, infraestrutura, expansão das marcas e novas aquisições.
Além disso, a nova holding pretende ampliar os canais de venda no mercado. Só no ano ado, a Evino ou a testar uma vending machine em São Paulo e "dark stores", que são lojas abertas apenas para o delivery de vinhos.
O formato, iniciado em 2020, permite a entrega dos pedidos em até duas horas. Atualmente, há duas lojas neste formato em São Paulo e a expectativa de expandir para as regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Distrito Federal.

Aumento do consumo

Vending machine da Evino instalada em São Paulo.
Vending machine da Evino instalada em São Paulo.
Agora juntas após seis meses de fusão e em torno de três meses de integração, a Evino e a Grand Cru trabalham para manter a complementaridade das operações, assim como os clientes conquistados nos últimos anos.
A variedade de vinhos oferecida em cada uma
delas seguirá segmentada, com a Evino tendo um portfólio de rótulos custando
uma média de R$ 50 por garrafa (além de enlatados e em caixa), e marcas
próprias. Já a Grand Cru trabalha com valores ainda mais altos e sofisticados.
Essa integração, mesmo com rótulos segmentados, busca ainda atravessar a barreira do consumo nacional de vinhos, que alcançou a marca recorde de 2,78 litros per capita (maiores de 18 anos) durante a pandemia. Embora seja um volume animador, ainda é muito mais baixo que os vizinhos chilenos e argentinos, em até 15 litros ao ano.

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