Vendas em alta, mas menos que no pré-pandemia

Por outro lado, a pesquisa Fipe/Alelo revelou que, em uma análise mais ampla, as vendas seguem menores do que no período pré-pandemia. O ICR aponta, em dezembro, uma queda de 23,3% no faturamento, 34,3% na quantidade de vendas e 6,4% no número de estabelecimentos que realizou transações nos estabelecimentos paranaenses.
Isso ocorreu por conta da perda de negócios
provocada pela pandemia própria pandemia e pela continuidade do trabalho em
home office nas regiões mais centrais das grandes cidades brasileiras. Fernando
Blower, diretor-executivo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), afirma
que a crise econômica também segue afetando o consumo nos estabelecimentos.
“E o próprio endividamento das famílias, em que o nível de renda caiu muito por conta da inflação de combustíveis, de energia elétrica, de alimentos, etc. Existe uma pressão de custos para as famílias e para as empresas também muito grande”, analisa.
A análise é feita em cima das vendas efetuadas tanto
presencialmente nos estabelecimentos como pelos serviços de entrega em delivery
ou balcão.
Em termos regionais, adotando como parâmetro a
variação do valor gasto em restaurantes entre dezembro de 2021 na comparação
com o mesmo mês de 2019, houve uma queda de 27,3% no Centro-oeste do país,
26,7% no Nordeste, 25,4% no Sul, 24,8% no Sudeste e 22,4% no Norte.

Supermercados em alta

Já o varejo de alimentos confirmou em dezembro
um desempenho melhor do que os restaurantes na comparação com o período
pré-pandemia, algo que já vinha se evidenciando desde que começou a situação de
emergência sanitária em março de 2020.
Isso porque os supermercados não foram afetados por decretos restritivos como os restaurantes, que tiveram de fechar as portas.
Assim, o movimento e as vendas seguiram em alta no último mês de 2021, com um aumento de 4,1% no faturamento e 3,5% no número de estabelecimentos que registrou ao menos uma transação, enquanto houve queda de 4% na quantidade de transações.
Neste quesito, a Fipe apura as vendas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros.

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