Embora as vendas não tenham sido recordes na comparação com anos ados, a Uvibra considera que o reforço na divulgação e as premiações têm ajudado na melhora contínua do mercado. O recorde anterior era de 2009, quando foram exportados 28,4 milhões segundo a Uvibra.
Além do câmbio favorável para compras externas e ações em feiras, missões comerciais e eventos promocionais, o salto nas vendas também teve o impulso a partir da de um convênio de cooperação técnica e financeira entre a Uvibra-Consevitis e a Apex-Brasil.
O acordo destinou uma verba de R$ 5 milhões para promover os rótulos brasileiros em países-alvo como a China, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e Alemanha. Também entram na lista o Chile (maior exportador para o Brasil), Colômbia, Paraguai, Peru e Japão.
Segundo a Uvibra, estes países têm conhecido cada vez mais as características do terroir dos vinhos brasileiros, que variam entre as 26 regiões de 10 estados do país. “Essa pluralidade de terroirs é única no mundo”, diz.
Compras também
Por outro lado, os brasileiros continuam comprando vinhos de outros países, principalmente do vizinho Chile. É o que revela o levantamento da Ideal Consulting, especializada no segmento, divulgado recentemente.
De acordo com a consultoria, a importação de vinhos cresceu 4,8% em 2021, alcançando 158,4 milhões de litros. Desses, 58,5 milhões são procedentes do Chile, o equivalente a R$ 850,5 milhões.