A tarifa a ser recebida pelos estabelecimentos vai depender da negociação feita com a a instituição financeira de relacionamento. Segundo Thiago Silva Garcia, este será um serviço incluído nos pacotes de operações oferecidos pelas instituições financeiras.
“A gente tem que ver como o mercado vai se comportar à medida que a função for sendo implementada. A tendência é que faça parte de algum pacote em uma negociação mais ampla com o varejo”, afirma.
Ainda de acordo com o superintendente de produtos e serviços à pessoa jurídica do Tribanco, a expectativa é de que os sistemas de gestão e PDV dos estabelecimentos sejam atualizados em breve para oferecerem estas novas modalidades do Pix.
Para Garcia, a parte mais complicada de implantação do método de pagamentos já foi feita ao longo do ano ado. Agora, a disponibilização do serviço tende a ser mais rápida para os estabelecimentos.
Limites
Segundo a resolução do Banco Central, os clientes poderão solicitar no máximo R$ 500 durante o dia e R$ 100 no período noturno (das 20h às 6h).
Embora sejam fixados estes limites, cada estabelecimento tem a liberdade de diminuir estes valores e aceitar as transações de acordo com a quantidade de dinheiro em espécie disponível no caixa.
“Essa é uma decisão do varejo, é ele quem decide se aceita ou não realizar aquela transação”, diz.
Se para os restaurantes não há cobrança de qualquer taxa, para os clientes há um limite de oito operações isentas de tarifas. Ou até menos, já que o Banco Central permite às instituições financeiras incluírem saques de conta corrente na franquia de gratuidade.
Futuro do Pix
Além do Pix Saque e Pix Troco, o Banco Central estuda novas modalidades de serviço, como o Pix Cobrança e o Pix Garantido. O primeiro vai funcionar como um boleto, com data de vencimento, limite, cobrança de juros, etc; e o segundo para o parcelamento de compras semelhante ao cartão de crédito.
Ainda não há data para a implantação destes novos serviços.