Robusta especial?

Cafeteria aposta em preparos "turbinados" de cafés e acompanhamentos, além de doces como o Chocolat Twist.
Cafeteria aposta em preparos "turbinados" de cafés e acompanhamentos, além de doces como o Chocolat Twist.
Juliano Lamour, barista encarregado do projeto de gestão da cafeteria, conta que essa dose extra de cafeína só seria possível usando uma variedade de café normalmente renegada pelas cafeterias: o robusta.
Isso porque essa variedade é tida como “café
commodity”, de qualidade inferior e voltada apenas para o consumo massificado.
No entanto, o time da Argenta conseguiu encontrar um fruto que pode ser usado mais
qualificadamente.
“O blend de robusta ou canephora que usamos na Zingy é procedente da Fazenda Venturin, no Espírito Santo, a partir de um tratamento todo especial que torna ainda melhor essa dose extra de cafeína que já é natural da variedade. Tem uma acidez equilibrada e corpo denso”, explica.
Além do robusta, a cafeteria também utiliza o
café arábica especial da espécie Catuaí para o preparo das bebidas. Este é
procedente da Fazenda Sertãozinho, no Sul de Minas Gerais, com uma acidez leve
e corpo alto. O grão é usado no preparo do espresso puro de 60 ml (R$ 4,30), no
americano semelhante ao nosso coado (R$ 5,50), entre outros.
Já o robusta dá a cafeína necessária nos preparos autorais da Zingy, como o Bulletproof (R$ 11,10), com uma dose do café e óleo de coco. Outro autoral é o Peanut Butter Latte (R$ 9,50), com espresso, pasta de amendoim e um toque de banana.

Doces da gringa

Os brownies também ganham diferentes versões além da tradicional.
Os brownies também ganham diferentes versões além da tradicional.
Como a proposta da Zingy é ter um pé nos preparos mais enérgicos e que remetam à escola de inglês, os acompanhamentos dos cafés também foram pensados assim. Para isso, o chef Junior Stelita, que trabalhou na Prestinaria por seis anos, desenvolveu um cardápio com doces que remetam à cultura dos países de língua inglesa.
“E trouxemos alguns preparos que são bem característicos, como o Chocolat Twist, que é como uma trança folhada crocante com creme de confeiteiro e chocolate belga. E também o Cinamon Roll e quiches sas com toque mais americano, como bacon, espinafre, entre outros, em uma massa semelhante a da Apple Pie”, conta.
Também há uma grande variedade de brownies de
sabores variados, como chocolate meio amargo com cobertura cítrica ou espresso,
o vegano com crocante de chia, entre outros.

Expansão

Versão de "portinha" da Zingy, no formato de pegue-e-leve mais voltado às escolas da InFlux.
Versão de "portinha" da Zingy, no formato de pegue-e-leve mais voltado às escolas da InFlux.
As quatro unidades abertas de uma só vez em Curitiba (Centro, Água Verde, Ahú e Pinheirinho) são apenas o começo para a rede que já tem 154 escolas de inglês espalhadas pelo país.
Paulo Oliveira, gerente comercial e de
marketing, conta que o projeto da cafeteria já foi apresentado para os
franqueados da escola e que muitos deles estão interessados em abrir unidades.
“Este é um primeiro movimento, de abrir as franquias nas escolas. Mas, não o único. Uma das unidades em Curitiba, no Centro, já é de rua, assim como outra que abrirá em breve no bairro do Bigorrilho”, explica.
Já Fábio Medeiros, gerente de expansão, conta que a meta é terminar este ano com 80 lojas negociadas principalmente nos estados do Paraná e Santa Catarina. “Será em um movimento de espiral partindo de Curitiba”, completa.
O custo de implantação de uma loja da Zingy
Smart Coffee começa em R$ 150 mil, com taxa de franquia de R$ 30 mil para
pontos de 8 metros quadrados. Há, ainda, uma taxa de royalties de 7% e sem
extras de publicidade, que são orientados pela própria franqueadora.
Embora o negócio ainda seja novo, a expectativa é de que a taxa de retorno do investimento seja menor que a média do mercado, atualmente entre 18 e 24 meses.

Participe

Qual prato da culinária japonesa você quer aprender a preparar com o Bom Gourmet?

NewsLetter

Seleção semanal do melhor do Bom Gourmet na sua caixa de e-mail